quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Tempo... tempo... tempo...

Outro dia, em uma discussão absurdamente irrelevante, com devaneios e posicionamentos que levam a um descompasso infundado sobre o que se pensa sobre o existir, cheguei a uma conclusão: nada além desse exato momento existe...

só há o agora
só há o aqui


...E isso me leva a uma indagação: o TEMPO EXISTE?
Se não existe, o que é isso que acontece ao relógio, às pessoas? 

Mas sabemos que o passado é inacessível (ao menos por enquanto) tanto quanto o futuro... Só há o aqui e agora, o presente logo sucedido pelo presente, presente, presente...



O tempo não passaria, então, de um conceito, uma construção teórica sobre algo inexistente??? 
Um conceito acerca do devir e do que já se foi????

Usamos uma medida de tempo herdada dos sumérios. Os caras por motivos religiosos dividiram o tempo de acordo com suas crenças. 
Os sumérios acreditavam na existência de alguns números mágicos e, portanto, sagrados. Destes, destacava-se o número 60 que era usado para designar o deus pai de todos os outros deuses, o deus: AN (ANU), o outro número sagrado para os sumérios, era o número 12 e representava a família de Anu, o panteão principal da religião suméria, formado por Anu, pela sua esposa, pelos seus filhos, esposas dos seus filhos e netos, e que estavam acima e comandavam os demais deuses do panteão geral sumério.
Para homenagear estes deuses principais, os sumérios então, dividiram o dia e a noite em doze ciclos cada, cada ciclo representava um dos doze deuses principais, sendo que cada ciclo era dividido em sessenta subciclos e cada subciclo, era subdividido em sessenta miniciclos, indicando assim, que cada membro do panteão de doze era fruto e possuía em si mesmo, a semente de ANU.
Uma vez que esta divisão de tempo era muito satisfatória e resolvia a questão da divisão do tempo de forma criativa, ela passou a ser usada também pelos povos que faziam fronteira com os sumérios, e com o passar dos anos, se disseminou por todo o mundo antigo, mas, sem o caráter religioso em que estava embasado, e chegou até nós, sem modificações, aos dias de hoje. (Paral ver o texto original, no site da Sociedade Racionalista, clique aqui).
Enfim, existindo ou não... essa coisa temporal, essa ideia ou ilusão não é percebida do mesmo modo por todos. Seja como for...algo acontece e nós nascemos, vivemos e findamos e de certo modo percebemos que vamos mudando... Essa mudança é tempo?


"O tempo não existe. O que chamamos de tempo é o movimento de evolução das coisas, mas o tempo em si não existe. Ou existe imutável e nele nos transladamos." (Clarisse Lispector)



 
 

VIRABHADRASANA II – Herói II

Eu enfrento a vida 
com o entusiasmo,
a coragem 
e a determinação 
do meu Herói interior.

Imagem 1

BASE
       Em pé com as pernas afastadas numa distância média, pés paralelos.
        Girar o pé direito para fora, num ângulo de 90º, calcanhar esquerdo para fora num ângulo de 30º- 45º.
         Manter uma linha reta do seu calcanhar direito até o arco do pé esquerdo.
        A coxa direita paralela ao chão, ou canela em 90º com o chão.
        Não deixar joelho direito passar do tornozelo direito.
        Arcos dos pés elevados e borda externa do pé para o chão (pé esquerdo).

Imagem 2 

1º desenho "Eu não posso fazer Yoga. Meu joelho dói." => Ai! Muita pressão sobre o joelho. 

2º desenho: "Yoga é divertido!!" => Perna Direta forma ângulo reto. Coxa está paralela ao chão - ou trabalhando para chegar lá - e canela está perpendicular.

PELVE
        Gire o quadril para a esquerda, permitindo que a crista ilíaca esquerda se distancie da direita sem forçar,
         Respeite o alinhamento do joelho da frente com seu tornozelo, mantendo o joelho direito imóvel,
        Deslize o sacro na direção ao chão, levantando o osso púbico e reativando a firmeza do baixo abdômen (zíper energético)
Imagem 3

TÓRAX
        Tracione a coluna, elevando a caixa torácica e mantenha a coluna perpendicular ao chão.
        Leve o umbigo na direção das costas para proteger a lombar e aponte seu cóccix diretamente para o chão.
         Dirija suavemente as costelas inferiores para baixo e um pouco para dentro até que o tórax e a bacia fiquem alinhados.
        Gire o seu coração para  a esquerda (longe da perna frontal), e não deixe o tronco cair para frente.

OMBROS, NUCA, BRAÇOS
        Ative a área entre as escápulas, não deixe os ombros se elevarem.
        Mantendo os ombros relaxados afastados das orelhas,  braços elevados , gire os ombros para fora, em espiral, e direcione as palmas das mãos para baixo, mantendo escápulas ativas.
        Tracione a coluna cervical e deixe o queixo paralelo ao chão.

BENEFÍCIOS
     •        Os músculos dos braços e das pernas são fortalecidos e  alongados ao mesmo tempo, criando flexibilidade no quadril.
     •        Fortalece tornozelos, joelhos e quadris.
     •        Fortalece e flexibiliza ombros em rotação externa
     •        Ativa circulação nos órgãos abdominais e nas pernas, sendo útil para varizes.
     •         Desenvolve auto-confiança e determinação.
     •        Equilibra força de vontade e entrega.

Imagem 4

Com o braço da frente eu alcanço meus ideais, e com o braço de trás trago junto quem eu amo”

Referências
TTexto: Material fornecido pelo Curso de Formação de Professores de Yoga Integrativa oferecido pelo Centro de Yoga Montanha Encantada - Garopaba/SC.
Imagem1: http://www.annenowell.com/blog/annes-voice/yoga-anatomy/
Imagem2: http://extendyoga.com/tag/rockville-yoga/
Imagem3: http://www.yogacheryl.com/home-practice-blog.html
Imagem4: http://www.cnyhealingarts.com/2011/06/01/the-health-benefits-of-virabhadrasana-ii-warrior-ii-pose/

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

TADASANA - Montanha

Eu estou profundamente conectado 

com a terra e com o céu, 

irradiando a firmeza e a serenidade 

da Montanha.

Imagem 1
 S:
      •   Com os pés afastados forme uma linha reta entre a raiz do segundo dedo do pé e o centro do calcanhar.  
      •    Sinta os quatro pontos de apoio
      •    Eleve os dedos dos pés e depois de apoiados manter o arco elevado  

PERNAS:
      •  Ative os músculos das pernas
      •  Crie espaço entre as articulações.
      •  Contraia a musculatura anterior da coxa, elevando as patelas.

PELVIS, COLUNA E BRAÇOS:
Imagem 2
        Pelvis numa posição neutra, cóccix em direção ao chão, e pube em direção ao umbigo, zíper energético.
Manter bandhas ativos (padma, mula, uddiyana)
        Manter a bacia nivelada, relaxar glúteos.
        Alongue a coluna, procurando criar espaço entre as vértebras
        Sinta espaço entre as clavículas, ativando as escapulas para baixo
        Respire entre as costelas posteriores e laterais
Imagem 3
       •    Costelas inferiores em direção ao centro do corpo
       •   Braços ao longo do corpo, dedos mínimos ligeiramente para dentro

OMBROS, NUCA E CABEÇA:
     •   Elevar os braços sem alterar o  posição das escapulas
     •   Pescoço alinhado com o resto da coluna
     •   Topo da cabeça em direção ao teto criando espaço na cervical
     •    Queixo paralelo ao chão e orelhas alinhadas com ombros

AJUSTES:
        Deitado com pés contra a parede, dedos elevados e bloco entre as coxas.
        Na mesma posição eleva os braços, sem afastar costelas.
        Em pé, faixa em volta dos braços, bloco entre as coxas
        Com faixa nas pernas
        Em pé, elevação caixa torácica e báscula da pelve.
        Mão contra o topo da cabeça e indicador contra o queixo

SUTIL:
        Emanar a energia em todas as direções
        Manter-se estável e confortável
        Respiração ampla na região torácica


Eu estou profundamente conectado com a terra e com o céu, 
irradiando a firmeza e a serenidade da Montanha.
Imagem 4


 Referências
Texto: Material fornecido pelo Curso de Formação de Professores de Yoga Integrativa oferecido pelo Centro de Yoga Montanha Encantada - Garopaba/SC.
Imagem 4http://sempreacontecendo.blogspot.com.br/2009/08

Ceci n'est pas une pipe

Ceci n'est pas une pipe
Renè Magritte

Joy

Joy
Erik Drooker