São coisas que faço e gosto de me lembrar de fazer quando entro no modo PENSAÇÃO.
Talvez sirva pra ti também.
Tem tanta agitação na mente que o corpo enrijece ou desperta a "síndrome" das pernas inquietas.
É tanto barulho interno, pouco foco, uso constante de redes sociais ou verificações frequentes das notificações nos celulares, a mente vivia nessa frenética atitude.
E esse excesso pode levar à ansiedade, angústia... mal estar existencial e todos os brindes vindos com a ausência no "aqui e agora"
Então, para me salvar de mim, rsrsrs:
Fiz uma lista de coisinhas que me ajudam a estar mais presente.
Aí vai ela:
Arrume sua cama a cada manhã (se mais nada der certo pelo menos ao voltar pro quarto, a cama estará em ordem)
Lave a louça assim que terminar de usar (além de não acumular, dá a sensação de tarefa iniciada e concluída)
Faça o que tiver que fazer e esteja lá enquanto faz
Simplifique as tarefas (MENOS É MAIS)
Evite cair no rio da mente com projeções, viagens e divagações mentais conduzidas pelo piloto automático (Quando cair, e vc vai cair, simplesmente volte para o momento presente quando se aperceber do caldo que levou.).
Respire com consciência e faça disso um hábito (a respiração é uma ótima âncora para te trazer e te manter no agora)
Mantenha o bom-humor (vai haver recaídas aos velhos padrões ansiosos, vai parecer que não tá dando certo, vai ficar divagando no automático, e ESTÁ TUDO BEM!)
Esteja presente.
Siga o fluxo.
Aprender a lidar com a própria acrescenta vida ao meus dias.
Em outros momentos há a simples execução das demandas do cotidiano.
Ah... o cotidiano...
Família. Ser Uber das filhas. Ser dona de casa, enfermeira, cozinheira, mãe, amiga, orientadora e dissipadora de conflitos (e às vezes ser criadora deles). Saber impor limites, oferecer amor, tentando oferecê-los na dose certa e nos momentos certos. E daí, tá dando certo? Como saber? Lidar com a autocrítica.
Relacionamento. Ser mulher, amante, intensa...ufa! Sentir que o tempo está passando, o corpo está mudando e continuar sorrindo (tentar ao menos). Ir acolhendo o momento presente como ele se apresenta (com direito a surtadas ocasionais). E lidar com a autocrítica.
Trabalho. Ser professora. Empreendedora. Dar aulas de História, viajar, dar aula, viajar, voltar pra casa, pensar aulas, dar aulas, preparar materiais para aulas, viajar, dar aulas... ad infinitum... Dar aulas de Yoga, gerenciar o espaço. Estudar, aprender mais e mais. Fazer melhor, mais e mais. Ter dúvidas e inquietações. É isso mesmo que quero? Era esse o plano? Como vai ser? Continuar lidando com a autocrítica.
Autocobranças:
Ei, e as Leituras?... E essa fila de livros que só aumenta.
E a alimentação? Onde estão os legumes? Frutas e verduras?
Tá, mas e as atividades físicas? E o peso? E esses fios de cabelos brancos?
E aquelas metas criadas no Réveillon dos últimos 10 anos?
A autocrítica pega pesado... e tem horas que quase paralisa.
Mas então algo me acorda. É como uma brisa leve, um lampejo...
A sabedoria interna? Intuição? Consciência? Eu superior? Anjo da guarda?
Não sei bem. Mas vem uma inspiração luminosa e posso respirar mais leve outra vez.
"Feito é melhor que perfeito."
"Aprecie o momento."
"A vida é breve. Celebre."
"Desfrute-se."
"... tá tudo certo. O único jeito que poderia estar..."
"Aquieta o coração. Sente o vento. Olha a lua. Escuta aquela música. Dança até chorar. Que vai curar."
É como um tapinha no meu próprio ombro: "ei, até que você está indo bem."
E retomo o fôlego. E me permito ser mais bondosa comigo mesma.
Aceito minha vulnerabilidade, acolho as sombras.
Recobro as forças e continuo.
E me viro E giro para onde gira o sol...
Por que, afinal "quase sempre é em desistência que o fracasso se resume", né?