Outros de execução de planos e metas.
Em outros momentos há a simples execução das demandas do cotidiano.
Ah... o cotidiano...
Família. Ser Uber das filhas. Ser dona de casa, enfermeira, cozinheira, mãe, amiga, orientadora e dissipadora de conflitos (e às vezes ser criadora deles). Saber impor limites, oferecer amor, tentando oferecê-los na dose certa e nos momentos certos. E daí, tá dando certo? Como saber? Lidar com a autocrítica.
Relacionamento. Ser mulher, amante, intensa...ufa! Sentir que o tempo está passando, o corpo está mudando e continuar sorrindo (tentar ao menos). Ir acolhendo o momento presente como ele se apresenta (com direito a surtadas ocasionais). E lidar com a autocrítica.
Trabalho. Ser professora. Empreendedora. Dar aulas de História, viajar, dar aula, viajar, voltar pra casa, pensar aulas, dar aulas, preparar materiais para aulas, viajar, dar aulas... ad infinitum... Dar aulas de Yoga, gerenciar o espaço. Estudar, aprender mais e mais. Fazer melhor, mais e mais. Ter dúvidas e inquietações. É isso mesmo que quero? Era esse o plano? Como vai ser? Continuar lidando com a autocrítica.
Autocobranças:
Ei, e as Leituras?... E essa fila de livros que só aumenta.
E a alimentação? Onde estão os legumes? Frutas e verduras?
Tá, mas e as atividades físicas? E o peso? E esses fios de cabelos brancos?
E aquelas metas criadas no Réveillon dos últimos 10 anos?
A autocrítica pega pesado... e tem horas que quase paralisa.
Mas então algo me acorda. É como uma brisa leve, um lampejo...
A sabedoria interna? Intuição? Consciência? Eu superior? Anjo da guarda?
Não sei bem. Mas vem uma inspiração luminosa e posso respirar mais leve outra vez.
"Feito é melhor que perfeito."
"Aprecie o momento."
"A vida é breve. Celebre."
"Desfrute-se."
"... tá tudo certo. O único jeito que poderia estar..."
"Aquieta o coração. Sente o vento. Olha a lua. Escuta aquela música. Dança até chorar. Que vai curar."
É como um tapinha no meu próprio ombro: "ei, até que você está indo bem."
E retomo o fôlego. E me permito ser mais bondosa comigo mesma.
Aceito minha vulnerabilidade, acolho as sombras.
Recobro as forças e continuo.
E me viro
E giro para onde gira o sol...
E giro para onde gira o sol...
Por que, afinal "quase sempre é em desistência que o fracasso se resume", né?
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