Tenho tido sonhos que não tenho certeza de como interpretar.
Mas me trazem a mensagem de que algo em mim deixado de lado, quer(exige) ocupar o seu lugar.
Isso me faz analisar alguns comportamentos que adotei, como comparar meu caminhar com os avanços alheios. E isso me doeu.
Pareceu que não avancei, que não construí nada, que não fiz diferença, que meu servir não serviu.
Daí entendi...
É que não me comparei com as pessoas certas. Eis a crueldade desse ato.
Só há uma comparação válida:
Eu comigo mesma.
Eu agora e as outras versões de mim.
E, nessa comparação, levo vantagem.
Notei que aquilo que quer ocupar seu lugar é um jeito novo de andar, daqui pra frente (não mais, daqui para trás),
tecendo os dias a partir do que eles trazem.
Num estado de certeza novo que me conta que
coisas de todo tipo
acontecem o tempo todo
e é minha presença de espírito que pode torná-las
fonte de aprendizado e crescimento
ou
de queixume e frustrações.
E os sonhos, durante o sono e durante a vigília, continuarão a vir, sei bem,
pedindo passagem desse algo que já havia vislumbrado há muito tempo:
Dá pra escolher como caminhar, seja lá por onde for, dá pra escolher o passo, a dança, a expressão!
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