domingo, 27 de setembro de 2009
sábado, 26 de setembro de 2009
Yoga - primeira fase
Há três anos travei contato com um modo especial de ver e viver a vida.
Hoje sinto-me parte de um universo que propõe e preza a qualidade de vida, o bem-estar através de um conjunto de técnicas e conceitos.
Esse modo de ver a vida, que envolve uma deliciosa revolução comportamental, é denominado Método DeRose.
Mas o que é esse Método?
Bem, que fale o Mestre:
O QUE É O MÉTODO DeROSE
É da natureza humana querer compreender as coisas e, para isso, tentamos enquadrá-las em escaninhos já estabelecidos em nossa mente. Não é à toa que “enquadrar” e “escaninho” são conceitos associados a algo quadrado e padronizado.
Portanto, é natural que o interlocutor queira saber se é dança, ginástica, arte, terapia, filosofia… Mas e se não se “encaixar” em nenhuma das alternativas?
Quando um praticante pretende explicar o que é o Método, frequentemente é confrontado com a pergunta:
– Método de quê?
Ora, se alguém lhe disser que está praticando método Pilates você perguntaria “método de quê?” Certamente, não. Mesmo que você nunca o tenha praticado e não saiba nada a respeito dele. É o nome da coisa e pronto. Originalmente, era o nome do seu criador.
No entanto, para que as pessoas compreendam melhor o que é o Método e, dessa forma, possam desfrutá-lo em todas as suas nuances, decidimos prestar estes esclarecimentos.
Para tanto, a primeira coisa a conhecermos deve ser sua definição. Apesar de este Método ter sido sistematizado a partir de 1960 e, portanto, já contar com meio século, o processo foi bem gradativo e empírico. Assim, dispomos de várias definições muito boas, mas nenhuma delas era a oficial até 2009.
Podemos definir esta cultura como:
Método DeRose é uma urdidura entre conceitos e técnicas, oriundas de tradições culturais muito antigas.
Ou de forma mais extensa:
O Método DeRose é uma proposta de estilo de vida com ênfase em boa qualidade de vida, boas maneiras, boas relações humanas, boa cultura, boa alimentação e boa forma. Algumas das nossas ferramentas são a reeducação respiratória, a administração do stress, as técnicas orgânicas que melhoram o tônus muscular e a flexibilidade, procedimentos para o aprimoramento da descontração e da concentração mental. Tudo isso, em última instância, visando à expansão da lucidez e ao autoconhecimento.
Listando por tópico, facilita a compreensão:
• uma proposta de life style;
• com ênfase em boa qualidade de vida;
• boas maneiras;
• boas relações humanas:
• boa cultura;
• boa alimentação;
• boa forma;
• reeducação respiratória;
• administração do stress;
• as técnicas orgânicas;
• tônus muscular;
• flexibilidade;
• concentração e meditação;
• a consequência final é o autoconhecimento.
Você encontra muito outras definições no Blog do Mestre
http://www.uni-yoga.org/blogdoderose/
Hoje sinto-me parte de um universo que propõe e preza a qualidade de vida, o bem-estar através de um conjunto de técnicas e conceitos.
Esse modo de ver a vida, que envolve uma deliciosa revolução comportamental, é denominado Método DeRose.
Mas o que é esse Método?
Bem, que fale o Mestre:
O QUE É O MÉTODO DeROSE
É da natureza humana querer compreender as coisas e, para isso, tentamos enquadrá-las em escaninhos já estabelecidos em nossa mente. Não é à toa que “enquadrar” e “escaninho” são conceitos associados a algo quadrado e padronizado.
Portanto, é natural que o interlocutor queira saber se é dança, ginástica, arte, terapia, filosofia… Mas e se não se “encaixar” em nenhuma das alternativas?
Quando um praticante pretende explicar o que é o Método, frequentemente é confrontado com a pergunta:
– Método de quê?
Ora, se alguém lhe disser que está praticando método Pilates você perguntaria “método de quê?” Certamente, não. Mesmo que você nunca o tenha praticado e não saiba nada a respeito dele. É o nome da coisa e pronto. Originalmente, era o nome do seu criador.
No entanto, para que as pessoas compreendam melhor o que é o Método e, dessa forma, possam desfrutá-lo em todas as suas nuances, decidimos prestar estes esclarecimentos.
Para tanto, a primeira coisa a conhecermos deve ser sua definição. Apesar de este Método ter sido sistematizado a partir de 1960 e, portanto, já contar com meio século, o processo foi bem gradativo e empírico. Assim, dispomos de várias definições muito boas, mas nenhuma delas era a oficial até 2009.
Podemos definir esta cultura como:
Método DeRose é uma urdidura entre conceitos e técnicas, oriundas de tradições culturais muito antigas.
Ou de forma mais extensa:
O Método DeRose é uma proposta de estilo de vida com ênfase em boa qualidade de vida, boas maneiras, boas relações humanas, boa cultura, boa alimentação e boa forma. Algumas das nossas ferramentas são a reeducação respiratória, a administração do stress, as técnicas orgânicas que melhoram o tônus muscular e a flexibilidade, procedimentos para o aprimoramento da descontração e da concentração mental. Tudo isso, em última instância, visando à expansão da lucidez e ao autoconhecimento.
Listando por tópico, facilita a compreensão:
• uma proposta de life style;
• com ênfase em boa qualidade de vida;
• boas maneiras;
• boas relações humanas:
• boa cultura;
• boa alimentação;
• boa forma;
• reeducação respiratória;
• administração do stress;
• as técnicas orgânicas;
• tônus muscular;
• flexibilidade;
• concentração e meditação;
• a consequência final é o autoconhecimento.
Você encontra muito outras definições no Blog do Mestre
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meus olhares,
Mude o mundo... comece por você
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Insatisfação: A sementinha do mal
Círculo Vicioso - Machado de Assis
Bailando no ar, gemia inquieto vaga-lume:
"Quem me dera que fosse aquela loura estrela,
que arde no eterno azul, como uma eterna vela!"
Mas a estrela, fitando a lua, com ciúme:
" Pudesse eu copiar o transparente lume,
Que, da grega coluna à gótica janela,
Contemplou, suspirosa, a fronte amada e bela!"
Mas a lua, fitando o sol, com azedume:
"Mísera! Tivesse eu aquela enorme, aquela
Claridade mortal, que toda luz resume!"
Mas o sol inclinando a rútila capela:
"Pesa-me esta brilhante auréola de nume...
Enfara-me esta azul e desmedida umbela...
Porque não nasci eu um simples vaga-lume?"
Outro dia ao reler esse soneto machadiano que retrata a tão constante insafistação, vício humano presente em todos os meios de sua ação, lembrei de um texto do meu querido Mestre DeRose que está no seu livrão (saiba que essa definição não se deve somente ao seu tamanho físico mas ao seu conteúdo excepcionalmente completo e absolutamnte necessário para quem conhece, para quem diz conhecer e para os querem conhecer o Yôga).
Esse texto fala sobre o descontentamento...o título é uma reação a esse modus vivendi: Não seja um descontente.
O Mestrão diz assim:
"Observe que raríssimas são as pessoas que estão satisfeitas com seus mundos. Em geral, todos tem reclamações do seu trabalho, dos seus subalternos e dos seus superiores; da sua remuneração e do reconhecimento pelo seu trabalho; reclamações dos seus pais, dos seus filhos, dos seus cônjuges, do seu condomínio, do governo do seu País, do seu Estado, da sua cidade, da polícia, da Justiça, do departamento de trânsito, dos impostos, dos vizinhos mal-educados, os motoristas inábeis, dos pedestres indisciplinados... Quanta coisa para reclamar, não é?"
Afffffffff....
Assim o desespero, o desânimo, a insatisfação tomam conta das vidas, dos sentimentos, dos pensamentos e das AÇÕES humanas...
Mas o que fazer?
Que tal seria converter esse círculo vicioso e um círculo virtuoso?
"A solução não é reclamar das pessoas e das circunstâncias para tentar mudá-las e sim EDUCAR-SE A SI MESMO PARA ADAPTAR-SE. A atitude correta é parar de querer infantilmente que as coisas se modifiquem para satisfazer ao seu ego, mas sim MODIFICAR-SE A SI MESMO PARA AJUSTAR-SE À REALIDADE. Isso é maturidade."
"Vamos aceitar as pessoas e as coisas como elas são. E vamos tratar de gostar delas. Você vai notar que elas passam a gostar muito mais de você e as situações que antes lhe pareciam inamovíveis, agora se modificam espontaneamente, sem que você tenha de cobrar isso delas. Experimente. Você vai gostar do resultado!"
Vai mesmo!!!!
Mude seu foco, altere sua maneira de perceber a realidade. Você constrói seu próprio mundo, aprenda a amá-lo e mude o que pode ser mudado. Comece descruzando os braços, parando de se lamentar e agindo!
"Há os que se queixam do vento. Os que esperam que ele mude. E os que procuram ajustar as velas". William G. Ward
"Lamento em ti, não tuas penas, mas as tuas lamentações". DeRose
DeRose. Tratado de Yôga. Não seja um decontente. SP: DeRose Editora, 2007, p.723-724.
Bailando no ar, gemia inquieto vaga-lume:
"Quem me dera que fosse aquela loura estrela,
que arde no eterno azul, como uma eterna vela!"
Mas a estrela, fitando a lua, com ciúme:
" Pudesse eu copiar o transparente lume,
Que, da grega coluna à gótica janela,
Contemplou, suspirosa, a fronte amada e bela!"
Mas a lua, fitando o sol, com azedume:
"Mísera! Tivesse eu aquela enorme, aquela
Claridade mortal, que toda luz resume!"
Mas o sol inclinando a rútila capela:
"Pesa-me esta brilhante auréola de nume...
Enfara-me esta azul e desmedida umbela...
Porque não nasci eu um simples vaga-lume?"
Outro dia ao reler esse soneto machadiano que retrata a tão constante insafistação, vício humano presente em todos os meios de sua ação, lembrei de um texto do meu querido Mestre DeRose que está no seu livrão (saiba que essa definição não se deve somente ao seu tamanho físico mas ao seu conteúdo excepcionalmente completo e absolutamnte necessário para quem conhece, para quem diz conhecer e para os querem conhecer o Yôga).
Esse texto fala sobre o descontentamento...o título é uma reação a esse modus vivendi: Não seja um descontente.
O Mestrão diz assim:
"Observe que raríssimas são as pessoas que estão satisfeitas com seus mundos. Em geral, todos tem reclamações do seu trabalho, dos seus subalternos e dos seus superiores; da sua remuneração e do reconhecimento pelo seu trabalho; reclamações dos seus pais, dos seus filhos, dos seus cônjuges, do seu condomínio, do governo do seu País, do seu Estado, da sua cidade, da polícia, da Justiça, do departamento de trânsito, dos impostos, dos vizinhos mal-educados, os motoristas inábeis, dos pedestres indisciplinados... Quanta coisa para reclamar, não é?"
Afffffffff....
Assim o desespero, o desânimo, a insatisfação tomam conta das vidas, dos sentimentos, dos pensamentos e das AÇÕES humanas...
Mas o que fazer?
Que tal seria converter esse círculo vicioso e um círculo virtuoso?
"A solução não é reclamar das pessoas e das circunstâncias para tentar mudá-las e sim EDUCAR-SE A SI MESMO PARA ADAPTAR-SE. A atitude correta é parar de querer infantilmente que as coisas se modifiquem para satisfazer ao seu ego, mas sim MODIFICAR-SE A SI MESMO PARA AJUSTAR-SE À REALIDADE. Isso é maturidade."
"Vamos aceitar as pessoas e as coisas como elas são. E vamos tratar de gostar delas. Você vai notar que elas passam a gostar muito mais de você e as situações que antes lhe pareciam inamovíveis, agora se modificam espontaneamente, sem que você tenha de cobrar isso delas. Experimente. Você vai gostar do resultado!"
Vai mesmo!!!!
Mude seu foco, altere sua maneira de perceber a realidade. Você constrói seu próprio mundo, aprenda a amá-lo e mude o que pode ser mudado. Comece descruzando os braços, parando de se lamentar e agindo!
"Há os que se queixam do vento. Os que esperam que ele mude. E os que procuram ajustar as velas". William G. Ward
"Lamento em ti, não tuas penas, mas as tuas lamentações". DeRose
DeRose. Tratado de Yôga. Não seja um decontente. SP: DeRose Editora, 2007, p.723-724.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
A Insustentável Leveza do Ser - Milan Kundera

"Se a Revolução Francesa devesse repetir-se eternamente, a historiografia francesa se mostraria menos orgulhosa de Robespierre. Mas como ela trata de uma coisa que não voltará, os anos sangrentos não são mais mais que palavras, teorias, discussões - são mais leves que uma pluma, já não provocam medo. Existe uma enorme diferença entre um Robespierre que não aparece senão uma vez na história e um Robespierre que voltasse eternamente cortando as cabeças dos franceses"
"O mito do eterno retorno nos diz, por negação, que a vida vai desaparecer de uma vez por todas, e que não mais voltará, é semelhante a uma sombra, que ela é sem peso, que está morta deste hoje, e que, por mais atroz, mais bela, mas esplêndida que seja, essa beleza, esse horror, esse esplendor, não tem o menos sentido"
"No mundo do eterno retorno, cada gesto carrega o peso de uma insustentável leveza. O eterno retorno é o mais pesados dos fardos. Então, nossas vidas, sobre esse pano de fundo, podem aparecer em toda sua esplêndida leveza"
"Será atroz o peso e bela a leveza?
Na poesia amorosa de todos os séculos, a mulher deseja receber o peso do corpo masculino. O fardo mais pesado é, portanto, ao mesmo tempo a imagem da mais intensa realização vital. Quanto mais pesado o fardo mais real e verdadeira é nossa vida."
"Parmênides - 6º século A.C. - Segundo ele, o universo está dividido em duplas de contrário: luz e escuro, grosso e fino, ser e não-ser, quente e frio. Considerava que um dos pólos da contradição é positivo (claro, quente, fino, ser), o outro, negativo. Parece pueril. Mas o que é positivo, o peso ou a leveza? Para ele seria o leve o positivo, e o pesado negativo. Teria razão? Essa é a questão. Uma coisa é certa. A contradição pesado-leve é a mais misteriosa e ambígua de todas as contradições"
"Tudo é vivido uma vez e sem preparação. Como se um ator entrasse em cena sem nunca ter ensaiado. Mas do que pode valer a vida, se o primeiro ensaio já é a própria vida? É isso que faz com que a vida pareça sempre um esboço, No entanto, mesmo "esboço" não é a palavra certa, porque um esboço é sempre um projeto de alguma coisa, a preparação dum quadro, ao passo que o esboço que é nossa vida não é o esboço de nada, é um esboço sem quadro."
"Einmal ist keinmal, uma vez não conta, uma vez é nunca. Não poder viver uma vida é como não viver nunca."
Se a filha do faraó não tivesse tirado das águas a cesta do pequeno Moisés, não teria havido o Velho Testamento e toda a nossa civilização. Se Pólipo não tivesse recolhido o pequeno Édipo, Sófocles não teria escrito sua mais bela tragédia... "
"Metáforas são perigosas. Não se brinca com as metáforas. Um amor pode nascer de uma simples metáfora"
"O sono compartilhado é o corpo de delito do amor"
"Todas as línguas derivadas do latim formam a palavra compaixão com o prefixo com e a raiz passio, que originalmente significa sofrimento . Em outras línguas, por exemplo em tcheco, em polonês, em alemão, em sueco, essa palavra se traduz por um substantivo formado com um prefixo equivalente seguido da palavra sentimento (em tcheco: SOUCIT; em polonês: WSPOL-CZUCIE; em alemão: MITGEFÜHL; em sueco: MED-KÄNSLA).
Nas línguas derivadas do latim, a palavra compaixão significa que não se pode olhar o sofrimento do próximo com o coração frio, em outras palavras sentimos simpatia por quem sofre. Uma outra palavra tem mais ou menos o mesmo significado: piedade (em inglês: PITY; em italiano: PIETÁ, ...), sugere mesmo uma espécie de indulgência em relação ao ser que sofre. Ter piedade duma mulher significa sentir-se mais favorecido que ela, é inclinar-se, abaixar-se até ela.
É por isso que a palavra compaixão inspira, em geral, desconfiança; designa um sentimento considerado de segunda ordem que não tem muito a ver com amor. Amar alguém por compaixão não é amor de verdade.
Nas línguas que formam a compaixão não com a raiz passio: sofrimento mas com o substantivo sentimento , a palavra é empregada mais ou menos com o mesmo, mas dificilmente pode se dizer que ela designa uma sentimento mau ou medíocre. A força secreta da etimologia banha a palavra com uma outra luz e lhe dá um sentido mais amplo: ter compaixão (co-sentimento) é poder viver com alguém sua infelicidade, mas também é sentir com esse alguém qualquer outra emoção: alegria, angústia, felicidade, dor. Essa compaixão (no sentido SOUCIT, WSPL-CZUCIE, MITGEFÜHL, MED-KÄNSLA) designa, portanto, a mais alta capacidade de imaginação afetiva - a arte da telepatia das emoções. Na hierarquia dos sentimentos, é o sentimento supremo."
"Em trabalhos práticos de física, qualquer aluno pode fazer experimentos para verificara a exatidão de uma hipótese científica. Mas os homens, porque não tem senão uma vida, não tem nenhuma possibilidade de verificar a hipótese através de experimentos, de maneira que não saberá nunca se errou ou acertou ao obedecer um sentimento"
"Aquilo que não é consequência de uma escolha, não pode ser considerado como mérito ou fracasso. Diante de um condição imposta é preciso encontrar a atitude certa"
"Viver significa ver. A visão é limitada por uma dupla fronteira: a luz intensa e a escuridão total. Os extremos delimitam a fronteira para além da qual a vida termina, e a paixão pelo extremismo, em arte como em política, é um desejo de morte disfarçado"
"SE ALGUÉM PROCURA O INFINITO BASTA FECHAR OS OLHOS"
Todos nós temos a necessidade de ser olhados. Podemos ser classificados em 4 categorias, segundo o tipo de olhar sob o qual queremos viver.
1º: procura o olhar de um número infinito de pessoas anônimas, ou seja, o olhar do público. Para este, ninguém pode substituir o olhar das pessoas desconhecidas.
2º: aqueles que não podem viver sem ser o foco de numerosos olhares familiares. São incansáveis organizadores de coquetéis e jantares, mais felizes do que os da 1ª categoria, que quando perdem seu público imaginam que a luz apagou na sala de suas vidas. É o que acontece a todos, mais dia menos dia. As pessoas da segunda categoria sempre conseguem arrumar quem as olhe.
3º: aqueles que tem necessidade de viver sob o olhar do ser amado. A situação destas pessoas é tão perigosa quanto a daqueles da 1ª categoria. Basta que os olhos do ser amado se fechem para que a sala fique mergulhada em escuridão.
4ª: mais rara, a daqueles que vivem sob o olhar imaginário dos ausentes. São os sonhadores."
"Deus encarregou o homem de reinar sobre os animais, mas podemos explicar isso dizendo que ele apenas emprestou ao homem esse poder. O homem não era proprietário mas apenas o gerente do planeta, e um dia teria de prestar contas de sua gestão"
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Outros falares... falares de outros,
pequenas coisas
Noites Brancas - Fiódor Dostoiévski

"Hoje o dia esteve triste, chuvoso, sem luz, como a minha futura velhice. Fui assediado por estranhos pensamentos, sentimentos turvos, questões ainda obscuras para mim, comprimiam-se dentro do meu cérebro, sem que eu tivesse força ou vontade para solucionar. Não, não seria eu quem poderia resolver tudo isso."
"Como a alegria e a felicidade tornam belas as pessoas! Como o amor enche o coração! Quando nos sentimos felizes, parece-nos que o coração vai transbordar para o coração do ente amado. Queremos que todos estejam alegres, que todos se riam. E como é contagiosa essa alegria!"
"Quando estamos infelizes, sentimos com maior violência a infelicidade dos outros; sentimento não se destrói, concentra-se..."
"Além disso, vivo sempre as coisas com muita violência."
"Todas as criaturas escutam com alegria qualquer consolação e se sentem felizes por encontrar a mínima sombra de justificação"
"Porque não somos todos uns para os outros como irmãos e irmãs? Porque razão mesmo o melhor dos homens tem sempre qualquer coisa a esconder a outro e se cale diante dele? Porque não dizer francamente, à vontade, o que está no coração, quando se sabe que não se falará em perda? Pelo contrário, todos se dão ares de serem mais ferozes do que o são na realidade..."
"MEU DEUS!!!
UM MINUTO INTEIRO DE FELICIDADE!
AFINAL NÃO BASTA ISSO PARA ENCHER A VIDA INTEIRA DE UM HOMEM?..."
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Sim!!!!
Por Márcia Roos
VIDA... hoje e deste momento em diante eu juro:
Aceitar-te, amar-te e idolatrar-te por todos os meus dias...
Vida, eu te aceito, e contigo vou por onde me levares.
Enquanto comigo estiveres não te abandonarei, degustar-te-ei a cada vão momento, fazendo-o doce, sublime, tornando cada momento de meu existir uma ode em reverência a ti...
De momento sérios e formais, alegres e descontraídos saborear-te-ei como quem aprecia um doce fruto maduro e suculento, apaixonar-me-ei por ti repetidas vezes e amar-te-ei infinitamente, gozando-te em múltiplas expressões de prazer e satisfação, fazendo de minha existência uma homenagem em constância e pertinácia a ti.
Ahhhhh!!! Entre os que torcem os narizes, farejando a vibração, percebendo vontade de vida, há os vivem, que pulsam e sentem... Há os que aproveitam-se de si mesmos, usam-se como se fossem perfumes franceses exalando-se aos narizes dos que quiserem sentir cheiro de V I D A, em sua mais pura essência.
Há aqueles que cruzam arco-íris pulando amarelinha em suas cores, vibram a energia de cada uma delas ... Há os que ficam cinza diante de manifestações de vida... Ahh, mas que afável é os que colorem vidas, a dos outros e suas próprias... com uma habilidade surrealista, impressionista, impressionante de representar o viver.
Àqueles que se empolgam tanto com o viver a todo momento, fazendo de todo segundo motivo de profunda comoção, profundo sentir,ao fazer de suas existências obras de arte, obras de riso, obras de vida... o meu profundo respeito! Pois comungamos de um mesmo objeto de encanto e adoração: a VIDA! E com ela nos envolvemos em um enlace, em bodas de eterna ventura...
Bem-aventurados aqueles que seduziram a VIDA e deixaram-se seduzir por ela, porque a eles pertence o AQUI e AGORA!
Carpe Diem,
Márcia Roos
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