quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Noites Brancas - Fiódor Dostoiévski



"Hoje o dia esteve triste, chuvoso, sem luz, como a minha futura velhice. Fui assediado por estranhos pensamentos, sentimentos turvos, questões ainda obscuras para mim, comprimiam-se dentro do meu cérebro, sem que eu tivesse força ou vontade para solucionar. Não, não seria eu quem poderia resolver tudo isso."

"Como a alegria e a felicidade tornam belas as pessoas! Como o amor enche o coração! Quando nos sentimos felizes, parece-nos que o coração vai transbordar para o coração do ente amado. Queremos que todos estejam alegres, que todos se riam. E como é contagiosa essa alegria!"

"Quando estamos infelizes, sentimos com maior violência a infelicidade dos outros; sentimento não se destrói, concentra-se..."

"Além disso, vivo sempre as coisas com muita violência."

"Todas as criaturas escutam com alegria qualquer consolação e se sentem felizes por encontrar a mínima sombra de justificação"

"Porque não somos todos uns para os outros como irmãos e irmãs? Porque razão mesmo o melhor dos homens tem sempre qualquer coisa a esconder a outro e se cale diante dele? Porque não dizer francamente, à vontade, o que está no coração, quando se sabe que não se falará em perda? Pelo contrário, todos se dão ares de serem mais ferozes do que o são na realidade..."

"MEU DEUS!!!
UM MINUTO INTEIRO DE FELICIDADE!
AFINAL NÃO BASTA ISSO PARA ENCHER A VIDA INTEIRA DE UM HOMEM?..."

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